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Goiás concede incentivo fiscal para empresas de e-commerce

Indústrias de equipamentos para produção de energia elétrica por fontes renováveis e de esmagamento de soja também foram beneficiadas

A Secretaria de Estado da Economia, publicou no suplemento do Diário Oficial do Estado que concede benefício fiscal de ICMS para o comércio varejista nas vendas pela internet, para indústria de máquinas destinadas à aferição ou produção de energia elétrica por meio de fontes renováveis e, ainda, ampliou o incentivo fiscal para a industrialização da soja no estado.


“Foram restabelecidas as condições de competitividade do contribuinte goiano, especialmente aquele que realiza operações interestaduais pela internet, destinadas a consumidor final”, avalia a secretária da Economia, Cristiane Schmidt. 


Ela conta que estados vizinhos adotaram política agressiva de atração de investimentos no e-commerce, como Minas Gerais, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. “Nós agora estamos no mesmo patamar, ao aumentar a competitividade dos nossos contribuintes”, completa.


Com relação à geração de energia de fontes renováveis, a secretária explica que a motivação foi a mesma: incentivar o crescimento do setor, preservar o meio ambiente e ainda apoiar as pessoas mais vulneráveis, não beneficiadas com o fornecimento de energia hidrelétrica.


“Temos de apoiar e estimular o uso de fontes de energia que causam pouco ou nenhum impacto ambiental, a redução de emissão de gases que agravam o efeito estufa, além de favorecer as pessoas não alcançadas pelo abastecimento de energia elétrica gerada pelo sistema convencional”, destaca a secretária.


Goiás é destaque na produção de grãos no País, especialmente a soja, e o benefício agora é para evitar que toda a produção seja exportada. O benefício fiscal é para o esmagamento dos grãos, com a adoção da industrialização, que gera riqueza e empregos no estado.


O que é e-commerce?


O comércio virtual é uma excelente alternativa para as empresas que desejam ganhar visibilidade, alcançar novos públicos, trabalhar com produtos de nicho, reduzir os gastos e aumentar as vendas.


Além disso, uma parcela cada vez maior da população virou adepta das compras online. Conforme pesquisa da Neotrust, com dados do primeiro trimestre de 2022, o número de clientes únicos continua em alta no e-commerce brasileiro, pulando de 23,3 milhões para 24,2 milhões – uma variação positiva de 5,4%”.


Hoje, é possível vender praticamente qualquer tipo de produto pela internet, incluindo alimentos, automóveis e imóveis, por exemplo. Como resultado, muitas empresas tradicionais do varejo físico estão investindo no e-commerce próprio para reforçar a presença digital, acompanhar as tendências do mercado, diversificar os canais de venda e oferecer ao público soluções mais práticas e tecnológicas.


Um e-commerce serve como uma loja virtual para o seu negócio, com vitrine de produtos e serviços, gerenciamento de estoques, recebimento de pedidos, acompanhamento das vendas, e tudo que envolve o dia a dia de um comércio.