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Chefe do Serviço Secreto dos EUA pede demissão após falha em proteção de Trump

Kimberly Cheatle deixa cargo um dia após admitir falha em evitar atentado contra ex-presidente

Foto: Chris Kleponis/AFP

Nesta terça-feira (23), a diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo, um dia depois de reconhecer que a agência não conseguiu evitar uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump. O incidente ocorreu durante um comício de campanha na Pensilvânia em 13 de julho.


Na ocasião, um atirador de 20 anos disparou contra Trump, ferindo-o na orelha. O ex-presidente republicano, que atualmente é candidato à Casa Branca, escapou com ferimentos leves. No entanto, o evento levantou sérias preocupações sobre a eficácia do Serviço Secreto.


Na segunda-feira (22), Cheatle compareceu a um comitê do Congresso dos EUA e declarou que o atentado representou "a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas". A declaração trouxe à tona questões sobre a segurança de figuras públicas e a capacidade da agência em prevenir tais incidentes.


Cheatle possui uma longa trajetória no Serviço Secreto, onde serviu por 27 anos antes de deixar a agência em 2021 para se tornar chefe de segurança da PepsiCo na América do Norte. Em 2022, ela foi nomeada pelo presidente Joe Biden para liderar a agência, com a missão de fortalecer as operações e garantir a segurança dos principais líderes do país.