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Produtora é referência feminina por trocar advocacia pelo campo

Além da gestão da propriedade rural, em Rio Verde, fazendeira goiana se divide entre as associações e comissões de mulheres das quais faz parte.

Imagem: G1

Fabíola Magalhães de Araújo Nascimento, com 58 anos, é advogada e produtora rural, em Rio Verde. Junto com o marido e sogro, ela é responsável pela propriedade rural da família e trabalha com gado de corte e produção de leite, enquanto também executa na área da advocacia administrativa.

Mas, apesar de hoje sentir orgulho do campo e inspirar outras mulheres atuantes no agronegócio, Fabíola nasceu e passou boa parte da vida na capital, Goiânia, onde sempre trabalhou como advogada.

Ela e o esposo, por causa de um problema de saúde, decidiram se mudar para Rio Verde. “Nós estávamos os dois advogando [em Rio Verde] e eu via sempre minha sogra com algumas necessidades, por exemplo, resolver uma questão de documento, levar alguma coisa, um remédio ou uma peça lá na fazenda e como ela já é mais idosa, eu comecei a ajudá-la a fazer os lançamentos de dados, de nota fiscal, fazer uma compra ou outra” relata Magalhães, em entrevista ao portal G1.

Para a advogada, a transição para produtora rural foi de muita transformação e aprendizado. “Eu fui aprendendo com ela. Tanto que eu dedico isso e sou muito grata ao meu sogro e minha sogra que me mostraram esse mundo. Eu deixei de ser visitante de fim de semana e passei a ser parceira nas soluções das questões da propriedade”, expressa. Fabíola passou de apenas ajudar, para atuar de forma ativa nos trabalhos do negócio.