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Caiado diz que anistiará Bolsonaro se eleito presidente em 2026: “Vamos começar uma nova história no Brasil”

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), declarou nesta semana que, caso seja eleito presidente da República em 2026, concederá anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

A afirmação foi feita durante entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, e repercutiu nacionalmente por sinalizar uma possível reaproximação com o eleitorado bolsonarista. “Está aí um furo para você: Ronaldo Caiado presidente da República vou anistiar e começar uma nova história no Brasil”, afirmou, referindo-se a si mesmo em terceira pessoa. “Caiado vai chegando na presidência da República e, no meu momento, vou resolver esse assunto, anistiar essa situação toda. E vamos discutir o problema de crescimento e de pacificação do país”, completou.


A proposta de anistia defendida por Caiado se alinha aos interesses do PL e de Bolsonaro, que permanece inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O governador goiano disse ter sido o primeiro entre os aliados de Bolsonaro a sugerir o caminho da anistia, ainda em fevereiro de 2024. “Falei que precisamos sair dessa crise, sair desse debate. Isso já cansou. São 2 anos e 7 meses que estão falando só disso. Ninguém fala de reforma, de tecnologia”, criticou, em tom de campanha antecipada, propondo uma virada de página na política nacional.


Caiado também reforçou sua disposição em disputar a presidência no próximo pleito, destacando sua trajetória política e alta aprovação como gestor estadual. “Hoje eu sou do maior partido do país, tenho experiência de cinco mandatos de deputado federal e sou consagrado por ser o governador mais bem avaliado no país nos últimos três anos. Mais do que nunca me sinto credenciado a ir para o debate, com toda a humildade. No primeiro turno, vamos disputar, debater. Vou mostrar o que eu fiz”, declarou.