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“Maguito foi o primeiro governador, em Goiás, que teve a visão de atender os mais vulneráveis”, diz Caiado

Ex-governador e prefeito eleito de Goiânia morreu, no ano passado, vítima das complicações da Covid-19.

Foto: André Saddi

O governador Ronaldo Caiado participou, na noite desta quinta-feira (13), da missa em ação de graças pela passagem de um ano da morte do ex-governador e ex-prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela. A cerimônia reuniu familiares, amigos e autoridades políticas. Ao lembrar do ex-governador, Caiado reconheceu aquilo que ele deixou como um dos maiores patrimônios na política do Estado. “Maguito foi o primeiro governador, em Goiás, que teve uma visão de atender os mais vulneráveis”, assegurou. 

“A abrangência muitas vezes era de uma atuação na área social, mas ele saiu de uma prática que às vezes era apenas de um segmento do governo, de uma secretaria, para mostrar a necessidade de combater as desigualdades tanto pessoais, quanto regionais, envolvendo várias frentes”, explicou o governador.

Segundo Caiado, o resultado disso é o reconhecimento do ex-governador, já que por onde passa, encontra testemunhos da presença de Vilela nas pequenas comunidades. “Agora mesmo no período das enchentes estive em Pouso Alto, em Campos Belos de Goiás, e a população dizia: o senhor é o segundo governador que vem aqui. O primeiro foi Maguito Vilela”, frisou. “Nos deixou um legado que impõe aos governantes, a responsabilidade de levar cidadania a todos os quadrantes de Goiás”, completou. 

Daniel Vilela, filho de Maguito e atualmente presidente do MDB de Goiás, ressaltou que relembrar do pai é difícil porque tudo ainda é muito recente. “Mas precisamos transformar isso numa saudade, em boas recordações, bons exemplos e seguir em frente. Dar sequência no exemplo de vida que ele deixou para todos nós”, destacou ao falar que foi um privilegiado por ser filho e ter a oportunidade de estar presente por tanto tempo com o ex-governador. 

Ao iniciar a celebração, o padre Rafael Magul disse que Maguito Vilela “fez da sua profissão um sacerdócio” e afirmou que ele não vivia da política, mas para “fazer e servir” a política. “Deixou boas lembranças, por meio de sua caridade, sua obra do bem, do que ele queria fazer como prefeito de Goiânia. Agora vamos rezar para que o atual prefeito possa cumprir o sonho dele, que era o bem para o povo”, projetou o religioso. 

A viúva de Maguito, Flávia Teles, confessou que o sentimento é de gratidão pela vida que Maguito teve. “Deixou um legado de exemplo que estamos seguindo”, frisou. Segundo ela, a família encontra forças no carinho que é presente e vem de vários cantos. “Muita gente se unia em oração com a gente, desde a internação. Até hoje recebemos mensagens de carinho, histórias de pessoas que ele ajudou e que não conhecemos. O Maguito deixou coisas boas e isso dá um conforto”, sublinhou. 

Maguito Vilela

Contaminado pelo coronavírus durante a campanha eleitoral de 2020, o então candidato a prefeito de Goiânia, Maguito Vilela, ficou 83 dias internado. Na madrugada de 13 de janeiro de 2021, às 4h10, ele morreu, aos 71 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

À época, o governador Ronaldo Caiado decretou luto oficial por três dias em Goiás, ao mesmo tempo em que determinou que fossem prestadas a Maguito Vilela todas as honras de Estado, em reconhecimento ao que o emedebista construiu em benefício do povo goiano. Em acordo com a família, foi cedido o Salão Gercina Borges Teixeira do Palácio das Esmeraldas para que o corpo fosse velado, antes de ser sepultado em Jataí, cidade natal do ex-governador.


#Com informações do Governo de Goiás