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Rumo é autorizada a iniciar operações comerciais em trecho de 282 km

Trecho de 282 km entre Ouro Verde e Santa Helena inicia operações comerciais, conectando regiões e otimizando escoamento de cargas

A Rumo Malha Central (RMC) obteve autorização da Superintendência de Transporte Ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para iniciar as operações regulares entre os pátios de Ouro Verde e Santa Helena, totalizando 282 quilômetros de rota.


Essa expansão promete facilitar o escoamento de produtos na região, representando um marco para a integração logística nacional. Até então, o trecho operava em regime de comissionamento, sujeito a testes e restrições, mas agora, com a aprovação da ANTT, entra em pleno funcionamento comercial.


Inicialmente, uma variedade de cargas será transportada, incluindo carne bovina congelada, milho, açúcar, peças automotivas, minério e algodão. Isso evidencia a importância e versatilidade da nova rota para a economia do país.


Segundo Rafael Vitale, diretor geral da ANTT, a autorização para a Rumo Malha Central representa um avanço significativo na infraestrutura logística do Brasil, fortalecendo sua posição como hub logístico na América do Sul. Com o trecho agora totalmente operacional, a Malha Central conecta o município de Rio Verde até Anápolis, com terminais em Rio Verde, São Simão e lturama (MG), conectando-se ao Porto de Santos (SP), o maior complexo portuário do Hemisfério Sul.


Os trens que serão utilizados na operação nos próximos anos têm capacidade para transportar cerca de 11.500 toneladas úteis, equivalente a 260 caminhões, e devem trazer mais eficiência e ganho de capacidade ao sistema. A Rumo também estuda a inclusão de novos produtos em sua carteira, como o transporte de combustíveis.


Para Sandro Mabel, presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fieg), a operação comercial deste trecho ferroviário é crucial para a ligação dos portos do Sul, como Santos, Tubarão e Paranaguá, com os do Norte do país, como Itaqui, no Maranhão. Ele destaca que essa interligação entre ferrovias ajudará a reduzir custos e viabilizará operações, mudando o eixo ferroviário do Brasil de Minas Gerais para Goiás.


Mabel prevê que essa integração de Goiás aos portos do país tornará a logística mais eficiente, ampliando as opções para escoamento de produtos e proporcionando maior mobilidade para o estado.