Coreia do Norte apoia Irã, Brasil condena ataques e Trump celebra bombardeios
A crise no Oriente Médio atingiu um novo patamar neste fim de semana.

O líder norte-coreano Kim Jong-un declarou apoio incondicional ao Irã e colocou seu exército em alerta máximo, afirmando que “Teerã não está sozinho” diante das recentes ofensivas israelenses. Durante reunião com seus comandantes militares em Pyongyang, Kim classificou os ataques ao Irã como “agressões à paz” e prometeu retaliações a qualquer país que ameace a soberania iraniana. A declaração surge logo após a “Operação True Promise III”, na qual o Irã respondeu aos bombardeios israelenses com mísseis e drones lançados contra alvos em Israel.
No Brasil, o Itamaraty emitiu nota oficial neste domingo (22) condenando os ataques liderados pelos Estados Unidos e Israel contra instalações nucleares iranianas, classificando-os como violações do direito internacional e das normas da ONU. O governo brasileiro demonstrou preocupação com a rápida escalada militar e os riscos à população civil e ao meio ambiente, reafirmando o compromisso com o diálogo e a diplomacia como única saída legítima para a crise. A manifestação marca a posição brasileira de neutralidade ativa e defesa da estabilidade global.
Do outro lado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o sucesso de uma ofensiva militar conduzida no sábado (21) contra os centros nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, no Irã. Em publicação na rede Truth Social, Trump afirmou que “uma carga completa de bombas foi lançada” e que todos os aviões envolvidos na operação já haviam deixado o espaço aéreo iraniano. Chamando o episódio de “ataque muito bem-sucedido”, ele concluiu com a mensagem: “AGORA É A HORA DA PAZ!”, deixando o cenário internacional ainda mais polarizado entre a ameaça da guerra e os apelos por cessar-fogo.