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Após 14 anos, júri condena acusados pelo assassinato do cabo Hipólito, mas ausência dos réus chama atenção

Depois de uma espera de 14 anos, o júri popular finalmente condenou Roberto Leres e Mailson do Lago pelo assassinato do cabo Hipólito.

Roberto recebeu uma pena de 26 anos e seis meses, enquanto Mailson foi condenado a 14 anos e quatro meses. No entanto, a ausência dos réus no tribunal durante o anúncio da sentença causou surpresa. Apenas um dos condenados cumpre pena em prisão domiciliar, enquanto o outro permanece em liberdade no Maranhão. Mailson alegou estar debilitado e de luto pela morte da mãe, justificando sua ausência no julgamento, enquanto Roberto sequer apresentou explicação.


A situação de Roberto Leres tem gerado questionamentos, uma vez que ele não foi preso após a condenação e continua em liberdade. Dias antes do julgamento, imagens dele em momentos de lazer circularam, o que intensificou a indignação de familiares e colegas do policial assassinado. Mailson, por sua vez, cumpre prisão domiciliar em razão de sua condição de saúde, pois foi alvejado durante um confronto com a polícia. A expectativa agora é que as autoridades avaliem os próximos passos para garantir o cumprimento das penas impostas pelo tribunal do júri.


A defesa de Mailson do Lago argumentou que ele não teve intenção de matar e buscou convencer os jurados de sua menor participação no crime. Durante o julgamento, a defesa reforçou que a condenação pelos crimes de roubo consumado e roubo tentado era mais condizente com seu envolvimento, tentando afastá-lo da acusação de homicídio. Agora, os advogados analisam a possibilidade de recorrer da sentença, enquanto a sociedade aguarda um desfecho que assegure justiça para o cabo Hipólito e sua família.