Corpo de Luana Marcelo não tem data para ser liberado do IML
A demora se dá pelo estado do corpo, que foi enterrado e carbonizado
O corpo de adolescente Luana Marcelo Alves, sequestrada e morta neste domingo (27), continua no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. O órgão informou que a liberação pode demorar até uma semana, para que a Polícia Técnico-Científica realize todos os procedimentos de perícia.
A Polícia Civil explica que não há um prazo definido para os resultados da perícia ficarem prontos, já que o corpo foi encontrado dois dias após o assassinato, enterrado e carbonizado, detalhes que dificultam os procedimentos necessários.
Luana desapareceu na manhã de domingo, por volta das 9h30, quando saiu para ir a uma padaria a cerca de 400 metros. Quando retornava foi abordada por Reidimar Silva, que a convenceu a entrar no carro sob o argumento de que devia dinheiro aos pais da menina e iria passar a quantia para ela.
Na terça, o ajudante de pedreiro confessou o crime a Polícia Civil, explicando que matou Luana estrangulada após a menina resistir a uma tentativa de estupro. O homem ainda detalhou que queimou o corpo e enterrou no quintal da casa, cobrindo a cova com cimento.
Reidimar diz que não sabe o que motivou a prática do crime, mas afirma que estava sob forte efeito de cocaína no momento.
O homem foi preso em flagrante e deverá responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.