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Mulher é presa em Goiânia por exercício ilegal da medicina e falsificação de documento

Suspeita utilizava registro profissional de ginecologista e oferecia procedimentos estéticos em clínica

Uma mulher foi detida em flagrante pelas autoridades de Goiânia sob suspeita de realizar procedimentos estéticos sem a formação profissional adequada, enquanto utilizava o registro profissional de uma ginecologista para atendimentos em uma clínica localizada no Setor Bela Vista.


A descoberta do crime ocorreu nesta segunda-feira (30) quando uma médica denunciou às autoridades que seu registro profissional estava sendo utilizado indevidamente. Após a denúncia, a polícia localizou a suspeita, Renata Costa Ribeiro, realizando atendimentos em uma clínica e encontrou atestados médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) carimbados com o Conselho Regional de Medicina (CRM) da médica verdadeira.


Durante o interrogatório, Renata admitiu o uso impróprio do registro profissional e alegou possuir conhecimento suficiente, embora não tivesse formação na área médica. Ela alegou ter cursado medicina no Paraguai, mas não havia concluído os estudos e afirmou estar estudando biomedicina, sem fornecer comprovações.


A suspeita será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina. As autoridades estão em busca de possíveis vítimas que possam ter sofrido complicações decorrentes dos procedimentos realizados por Renata.


O delegado do caso, William Bretz, informou que a clínica onde a suspeita atuava será submetida a uma perícia para verificar possíveis irregularidades. Apesar de a clínica parecer em boas condições, o maior risco reside no fato de que Renata não possuía habilitação para realizar tais procedimentos.


Renata, que afirmava ser uma “referência em remodelação corporal” nas redes sociais, contava com mais de 6 mil seguidores e oferecia cursos na área. Entre os procedimentos realizados por ela estavam aplicação de botox, rinomodelação, harmonização corporal e tratamento de flacidez pós-parto.


O delegado também pretende investigar se a suspeita ministrava cursos para outras pessoas, pois há registros em suas redes sociais de atividades nesse sentido, datando de 2020 e 2021.


Com informações do g1*