Polícia estende prazo de força-tarefa que apura morte de menino afogado em lama
Danilo Sousa, de 7 anos, sumiu ao ir à casa da avó e teve corpo encontrado dias depois em uma mata, em Goiânia.

A Polícia Civil estendeu, nesta sexta-feira (31), o prazo da força-tarefa criada para solucionar o caso de Danilo Sousa, de 7 anos, que morreu afogado em lama, em Goiânia. A corporação informou que está com as investigações avançadas, mas que conta com denúncias anônimas, por meio do telefone 197, as quais podem ajudar nas apurações.
Segundo a família contou à Polícia Civil, Danilo sumiu no último dia 21 de julho ao sair para ir à casa da avó. Seis dias depois, um corpo foi encontrado na região e, no dia seguinte, a corporação confirmou que se tratava da criança que estava desaparecida.
Os 20 policiais civis que fazem parte da força-tarefa, iniciada na quarta-feira (29), já identificaram suspeitos do crime e trabalham com mais de uma linha de investigação.
Peritos da Polícia Técnico-Científica estão analisando, em laboratório, objetos colhidos no local em que o corpo de Danilo foi encontrado, a cerca de 100 metros da casa dele.
Há suspeita de crime sexual contra o garoto. Portanto, também foram colhidas amostras de DNA de 20 pessoas que moram no mesmo bairro que a vítima vivia – Parque Santa Rita. O objetivo é verificar se há alguma compatibilidade com material encontrado no corpo de Danilo e no local.
A Polícia Civil também apreendeu quatro celulares de pessoas próximas à vítima, com intuito de verificar onde cada uma estava no momento que o menino desapareceu e por onde passaram nos últimos dias.
Os peritos adiantaram que a perícia feita no corpo de Danilo constatou que o menino foi asfixiado em lama, como explicou o gerente do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, o médico legista Mário Eduardo Cruz. Segundo ele, o corpo do garoto estava no local há alguns dias - entre sete e dez.
"A causa da morte a gente consegue precisar. Durante a necrópsia, nós encontramos presença de lama tanto na cavidade oral como na traqueia. Isso configura a mudança do meio respirável, então, asfixia por afogamento", explicou.
# Com informações do G1 Goiás